Um ano após anunciar do fim da marca BIG, o Walmart vai aposentar outras três bandeiras de supermercados no Brasil. A rede americana vai encerrar as marcas Mercadorama, Nacional e Bompreço e vai passar a chamar as unidades de Walmart Supermercados. As transformações vão acontecer até 2021 e vão custar R$ 500 milhões. As informações são do jornal Valor Econômico.
O Walmart tem 122 supermercados com as bandeiras Mercadorama, Nacional e Bompreço. No Paraná, estão dez unidades da rede Mercadorama, número bem menor do que o original, após fechamento de várias lojas. No Rio Grande do Sul e em Santa Catarina, 53 supermercados Nacional. Já no Nordeste, estão 59 lojas da marca Bompreço. Essas unidades serão reformadas e passarão a se chamar Walmart Supermercados.
A nova bandeira é uma tentativa da rede Walmart de tentar unificar as suas marcas. A rede americana entrou no Brasil em 1995 e foi, aos poucos, adquirindo marcas regionais. Com isso, chegou a nove bandeiras no país: Mercadorama, Nacional, BIG, Bompreço, Hiper Bompreço, Walmart, TodoDia, Maxxi e Sam’s Club. Mas muitas dessas bandeiras não tiveram o resultado esperado pela marca e os fechamentos de unidades se tornaram rotina na rede americana. Somente no Paraná, foram 20 unidades fechadas entre o fim de 2015 e o início de 2016.
Agora, segundo o jornal Valor Econômico, o Walmart vai ficar somente com as marcas Walmart, TodoDia, Maxxi e Sam’s Club. Os Walmart Supermercados terão fachada verde e amarela, corredores mais amplos, melhorias na iluminação, gôndolas mais baixas, maior variedade de produtos e aumento do número de acessos ao mercado. As transformações dos Mercadorama, Nacional e Bompreço começam em 2018 e seguem até 2021.
BIG e Hiper Bompreço
Além dos Mercadorama, Nacional e Bompreço, o Walmart já vem desde o segundo semestre de 2016 transformando a bandeira BIG em Walmart. A rede anunciou, na época, que investiria R$ 1 bilhão ao longo de três anos para reformar todos os hipermercados do grupo no país e unificar as bandeiras BIG e Hiper Bompreço em Walmart.
Essas estratégias de unificação buscam simplificar as operações do grupo, conhecido por ter operações inchadas e, em muitos casos, ineficientes.