A expectativa em torno da divulgação, na quarta-feira, pelo Comitê de Política Monetária (Copom) da nova taxa Selic vai ditar os rumos do mercado nacional nesse início de semana. A aposta na manutenção da Selic em 11,25% ao ano é majoritária entre os analistas (35 em 60), mas, após a divulgação, na quarta-feira (dia 10), do forte recuo do IPCA (para 0,18% em setembro), ganhou força o time que acha que haverá um novo corte de 0,25 ponto porcentual.

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A semana é farta em divulgação de indicadores econômicos. Nos EUA, na quarta-feira (dia 17), o Livro Bege, sumário da economia local, é o principal indicador. Mas o mercado aqui ainda deve reagir positivamente hoje à divulgação, feita na sexta-feira (dia 12), do aumento de 0,6% das vendas no varejo nos EUA. O resultado, o dobro do esperado, contribuiu para que prevalecesse no mercado a análise de que o impacto da crise de hipotecas do risco norte-americanas (subprime) na economia será menor do que se temia.

Na sexta-feira, as bolsas americanas subiram 0,56% (Dow Jones) e 1,21% (Nasdaq). Assim, a expectativa é que, aqui, o dólar retome o movimento de queda, o que poderá levar a cotação da moeda abaixo de R$ 1,80, e a Bolsa suba.

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