Mercado aponta expansão de 3,5% do PIB

Brasília – Os economistas das 100 instituições financeiras consultados na pesquisa semanal Focus acreditam que o crescimento da economia brasileira não ultrapassará os 3,5% este ano. No levantamento divulgado ontem pelo Banco Central, as projeções do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) em 2007 ficaram estáveis em 3,50%. Estas previsões vêm se mantendo neste patamar já por 30 semanas consecutivas. Havia expectativa de que esta estimativa pudesse ser elevada em função da divulgação, na semana passada, da nova metodologia de cálculo do PIB pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As apostas de avanço da produção industrial neste ano também não mudaram e prosseguiram em 4% pela 15.ª semana seguida. Para 2008, as projeções de crescimento do PIB subiram de 3,50% para 3,55%. As estimativas de aumento da produção industrial no próximo ano, por sua vez, permaneceram em 4,50%.

A pesquisa também apontou que não ocorreram alterações nas projeções para a inflação, a taxa básica de juros da economia (Selic) e para o câmbio.

Inflação

De acordo com os dados, as previsões do mercado financeiro para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado pelo governo para balizar a meta de inflação, continuaram em 3,87% este ano. Porém, nas instituições Top 5 – as cinco que mais acertam suas projeções -, a IPCA para 2007 subiu de 3,79% para 3,80%. Nos dois casos, as estimativas de mercado seguem abaixo da meta central de 4,50% fixada pelo Conselho Monetário Nacional (CMN).

As apostas de IPCA para este mês avançaram de 0,29% para 0,33%. Para abril, as estimativas de variação do IPCA permaneceram estáveis em 0,30% pela sétima semana seguida. O mesmo ocorreu com as previsões para 2008, que continuaram em 4%.

A Selic, segundo prevêem os economistas, será de 12,50% em abril, o que embute uma expectativa de que o Comitê de Política Monetária (Copom) voltará a reduzir os juros em 0,50 ponto porcentual na reunião dos dias 17 e 18 do mês que vem. Para o fim do ano, as estimativas de juros também seguiram estáveis em 11,50% pela sétima semana consecutiva.

As projeções do mercado financeiro para a taxa de câmbio no final do ano não mudaram e ficaram em R$ 2,12. Para o fim deste mês, as estimativas dos economistas para a taxa de câmbio também não foram alteradas e prosseguiram em R$ 2,10. Para o final de abril, as estimativas de câmbio ficaram inalteradas em R$ 2,10. As apostas de câmbio para o fim de 2008 ficaram estáveis em R$ 2,20.

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