Menor peso em Alimentos no IPC reflete desenvolvimento

A perda de participação do grupo Alimentação dentro do cálculo dos Índices de Preços ao Consumidor (IPCs), calculados pela Fundação Getúlio Vargas (FGV) pode ser explicada pela “lei empírica” que diz que, quanto mais a sociedade se desenvolve, diminui a proporção de despesas com alimentação. Isso porque, com maior renda, as famílias deslocam seus gastos para novos tipos de consumo.

A fundação comentou ainda que, entre as Pesquisas de Orçamentos Familiares (POFs) de 2002-2003 a 2008-2009 do IBGE, houve acréscimo da renda do trabalho. Isso, na prática, estimulou perda de frequência no consumo de alimentos dentro de casa, entre os dois levantamentos, o que ajudou a derrubar o peso de Alimentação dentro dos IPCs.

O peso da classe de despesa cairá de 27,49% para 22,37% nos IPCs a partir de fevereiro, quando a fundação atualizará as ponderações dos componentes de todos estes indicadores, a partir dos novos dados fornecidos pela Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) mais recente, de 2008-2009. Antes, a fundação usava os pesos detectados na pesquisa anterior, referente a 2002-2003.

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