Infraestrutura

Melhoria do transporte ferroviário no Paraná está nos planos da ministra Gleisi

A ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, concedeu entrevista exclusiva para a Associação dos Jornais Diários do Paraná (Adipar), que congrega veículos de imprensa do interior do Estado, durante o feriado de Corpus Christi, no gabinete do Palácio do Planalto, em Brasília. A paranaense elencou obras no Paraná que deverão ser estimuladas durante a sua gestão.

Uma das intenções da ministra é avançar no transporte ferroviário, com a Ferroeste, que atravessará boa parte do Estado, com ligação final no porto de Paranaguá. A ferrovia estava fora do PAC. “Por uma decisão do próprio governo do Estado, que tinha contradições com relação ao valor apresentado”. Os trilhos, cerca de 1.100 quilômetros, “entram por Guaíra, passam por Cascavel, Guarapuava e vão até o porto de Paranaguá. É uma obra que vai demorar alguns anos, talvez dois, três ou até quatro, mas é uma obra estruturante para o Estado”.

Segundo ela, a Ferroeste deveria ter entrado para o PAC há mais tempo, mas agora será retomada. O primeiro passo já foi dado, que é um estudo de viabilidade técnica, econômica e ambiental que já está sendo feito pela Valec, estatal responsável pela ampliação da estrada de ferro, que vai de Cascavel a Guarapuava.

“Nós estamos numa investida para garantir infraestrutura ao país, e obviamente o Paraná está nesse contexto. Já tivemos avanços importantes, primeiro com o PAC 1, quando várias obras que estavam paradas no Paraná foram retomadas. Um dos exemplos é a Estrada Boiadeira que vai ter a Ordem de Serviço assinada agora em julho.

São 250 quilômetros, R$ 500 milhões de investimentos, é uma estrada que há muito tempo estava parada e é fundamental para escoar a nossa produção”.

Gleisi destacou ainda a previsão de obras de reformas e melhorias nos aeroportos de Curitiba e Foz do Iguaçu. A malha rodoviária do Estado contará também com novas duplicações e recuperação de pistas. Os investimentos em rodovias, segundo a ministra, serão da ordem de R$ 3,2 bilhões.

Com informações da Ferroeste.

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