Melhora pós-Fed continua e Bovespa avança 1,06%

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), assim como os demais mercados doméstico, deu continuidade à melhora verificada na véspera, motivada pela decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) em reduzir o juro do país para 4,75% ao ano. Mais cedo, a Bolsa paulista subiu 2,49% e retomou o patamar dos 58 mil pontos (58.079 pontos). Com o ambiente positivo, a Bovespa foi se recuperando das fortes perdas do mês passado. Em 16 de agosto, o Ibovespa tinha afundado a 48.016 pontos. Entretanto essa melhora nem a pontuação de 58 mil se sustentaram.

No período da tarde, a Bovespa registrou alta mais modesta, refletindo o embate entre a permanência da euforia e a disposição para realizações de lucro do ganho expressivo do dia anterior (4,28%). No final do dia, a Bolsa paulista avançou 1 06%, aos 57.264 pontos. O giro financeiro foi sólido e atingiu R$ 6,58 bilhões. Em Nova York, as bolsas também desaceleraram e terminaram em leve alta.

A decisão do Fed de cortar o juro em meio ponto porcentual, em vez de 0,25 ponto esperado pela maioria, associada à redução na taxa de redesconto, foi avaliada por alguns como um sinal de que as autoridades do banco central optaram "por ficar à frente de qualquer pressão da crise do crédito sobre o consumidor". Outros ponderaram que foi mais um "sopro na bolha".

Aéreas

Os papéis da Gol e da TAM se destacaram entre os mais valorizados da Bovespa com a possibilidade de fechamento do capital da Gol. As siderúrgicas avançaram com o bom desempenho da produção mundial de aço bruto em agosto. As ações da Gol avançaram 10,67%, enquanto as da TAM terminaram em +7,60%.

As siderúrgicas também operaram no azul na esteira do bom desempenho do setor no mundo. Usiminas subiu 3,27%; Gerdau ganhou 4,57% e Metalúrgica Gerdau apontou avanço 3,52%.

A produção global de aço totalizou 108,1 milhões de toneladas em agosto, de acordo com dados do Instituto Internacional do Ferro e Aço (IISI, na sigla em inglês). O resultado representa um acréscimo de 5,3% em relação ao mesmo intervalo de 2006.

A produção de aço deu impulso para os papéis da Vale que subiram muito pela manhã fecharam em leve ganho: Vale preferencial classe A (PNA) fechou em +0,19% e a ação ordinária (ON) em +1 18%. Isso porque os investidores passaram a reavaliar a decisão do Fed sobre o corte do juro.

Os papéis das empresas ligadas ao consumo também ganharam com a leitura de que, se o banco central dos Estados Unidos baixar mais os juros daqui para frente, o Banco Central brasileiros ficará mais confortável para fazer o mesmo, estimulando o crédito. Lojas Renner subiu 2,95%; Lojas Americanas PN avançou 6 13%; e B2W – Companhia Global do Varejo – teve alta de 3,85%.

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