O diretor do Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais do Ministério do Planejamento, Murilo Francisco Barella, disse que há um interesse do governo em debater o tema sobre governança corporativa as companhias estatais. No entanto, Barella afirmou que ainda não é possível dizer quantas companhias estatais deverão aderir ao programa, após o fim do período de audiência restrita. “No meu entender há uma esforço de aprofundamento da governança, esse é um esforço contínuo”, disse. O programa final será anunciado pela BM&FBovespa até o dia 30 de junho.

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Nina Maria Arcela, assessora de assuntos de empresas vinculadas do Ministério da Fazenda, disse que o governo teve acesso às propostas iniciais no âmbito do programa de governança de estatais da Bolsa hoje e que, como ele deve ser alterado nesse período de debate, ainda é cedo para falar sobre a adesão das companhias de capital misto. Nina disse que o esforço do governo em relação à governança das companhias estatais é algo “bastante antigo” e que o governo já possui algumas regras sobre a governança de estatais, entre elas a proibição de que o presidente executivo acumule o cargo de presidente do conselho de administração.

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