Até agora, o governo do presidente Lula anunciou diversas medidas para tentar minimizar os efeitos da crise internacional no Brasil. Parte delas envolve isenções de impostos. Outras incluem investimentos diretos na economia, além de ações do Banco Central (BC) para normalizar o fluxo de dinheiro no mercado financeiro.

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No fim do ano passado, por exemplo, o governo reduziu a alíquota do Imposto de Renda das pessoas físicas. Depois, baixou as alíquotas do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na venda de automóveis. Diminuiu, ainda, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de pessoas físicas de 3% para 1,5%. No mercado, calcula-se que essas isenções somam R$ 18 bilhões.

No âmbito do BC, destacam-se as operações de financiamento ao comércio exterior e a liberação dos depósitos compulsórios para aliviar a escassez de recursos causada pela crise externa.

Em janeiro, o Tesouro Nacional divulgou um aporte de até R$ 100 bilhões no Banco Nacional de Desenvolvimento e Econômico e Social (BNDES). O governo liberou o dinheiro para atender principalmente a empresas que desejam investir, mas estão com dificuldades para obter recursos, em consequência da crise.

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