| Foto: SECS |
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| Secretário Emerson Nerone: aumento significativo. continua após a publicidade |
De janeiro a maio deste ano o salário médio dos trabalhadores paranaenses que ingressaram no mercado formal de trabalho cresceu 6,8% em relação ao mesmo período do ano passado, o que representa um adicional de R$ 33,75 no poder de compra. A informação é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho, que apontou uma renda média de R$ 497,28 para trabalhadores admitidos durante os cinco primeiros meses de 2005. Já no acumulado deste ano, o salário médio ficou em R$ 531,03.
?O aumento de R$ 33,75 no salário médio dos trabalhadores oferece um poder de compra significativo. Se formos colocar em prática, vamos perceber que o valor é suficiente para comprar um litro de leite por dia, durante um mês?, destaca o secretário do Trabalho, Emprego e Promoção Social, Emerson Nerone.
Os setores que alcançaram maior rendimento no Paraná acompanharam as atividades de destaque no Brasil. No Estado, a atividade de extrativismo mineral cresceu 23%, a agropecuária, 9,9%, e a indústria de transformação, 9,5%. No País, esses setores ficaram com 9,8%, 9,7% e 7,7% de aumento, respectivamente.
O poder de compra dos trabalhadores no Brasil passou de R$ 543,76 para R$ 583,78, um aumento de 7,8%. Para os trabalhadores da Região Metropolitana de Curitiba o rendimento médio até maio deste ano aumentou em 2,2%, comparado com os cinco primeiros meses de 2005. Os destaques foram a agropecuária, que auferiu um salário 11,2% maior que em 2005, e os serviços de utilidade pública, que ficaram com 6,5% de aumento.
O estudo realizado pela Secretaria do Trabalho, Emprego e Promoção Social foi baseado nos dados do Caged divulgados em 21 de maio e, para a comparação, a renda média das pessoas contratadas nos primeiros cinco meses de 2005 foi atualizada pelo Índice de Preços ao Consumidor IPC, da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas Fipe, vinculada à Universidade de São Paulo (USP). O índice acumulado entre junho de 2005 a maio de 2006 foi de 1,96%. (AEN)