Média diária exportada cresce 0,6% na 2ª semana

A média diária exportada na segunda semana de novembro (dia 9 a 15), de US$ 655,2 milhões, cresceu 0,6% ante a primeira semana do mês (US$ 651,5 milhões). Esse aumento, segundo dados divulgados hoje pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), foi motivado pelas vendas de bens manufaturados, que cresceram 16,9% no mesmo período de comparação. Aumentaram as vendas de óleos combustíveis, açúcar refinado, aviões, gasolina, aparelhos transmissores/receptores e motores e geradores.

Por outro lado, caíram as exportações de semimanufaturados (-35,9%), resultado das quedas das vendas de açúcar em bruto, ferro-ligas, couros e peles, semimanufaturados de ferro ou aço, ferro fundido e óleo de soja em bruto; e de básicos (-5,8%), por causa de minério de ferro, carne de frango e bovina, milho em grão e fumo em folhas.

Pelo lado das importações, a média diária registrada na segunda semana de novembro, de US$ 622,2 milhões, ficou 9,6% abaixo da verificada na primeira semana do mês (US$ 688,3 milhões). Essa queda, segundo dados do MDIC, foi motivada pela redução nos gastos com combustíveis e lubrificantes, equipamentos eletroeletrônicos, químicos orgânicos/inorgânicos, farmacêuticos e cereais.

No acumulado do mês de novembro, o saldo comercial é positivo em US$ 18 milhões. As exportações somam US$ 5,882 bilhões (média diária de US$ 653,6 milhões), o que representa uma queda de 2,5% ante a média registrada em outubro último (US$ 670,6 milhões). Essa queda foi provocada pela redução nas vendas de produtos básicos (-7,1%) e manufaturados (-1,5%), enquanto as vendas de semimanufaturados cresceram 0,1%.

Na comparação com novembro do ano passado, quando a média diária importada foi de US$ 655,9 milhões, a média do acumulado de novembro deste ano está 0,7% menor. Segundo os dados do MDIC, diminuíram os gastos, principalmente, com siderúrgicos (-50,2%), borracha e obras (-22,6%), aeronaves e peças (-14,2%), químicos orgânicos/inorgânicos (-14%) e instrumentos de ótica e precisão (-8,1%).