O secretário-executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), Ricardo Schaeffer, disse hoje que a balança comercial brasileira tem batido recordes sucessivos graças à política de diversificação de mercado que se deu no passado. Segundo ele, se o Brasil tivesse optado por centralizar as vendas nos Estados Unidos e na Europa estaria sentido o arrefecimento desses dois mercados agora, devido à crise financeira por que passam.

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“No momento em que não colocamos todos os ovos na mesma cesta, nos demos mais condições de resistir a esta crise”, afirmou o secretário. Mesmo assim, as exportações para os Estados Unidos cresceram 31,3% de janeiro a setembro e, para a Europa, 28,4%. A Ásia continua sendo o principal mercado, com uma alta nas exportações brasileiras de 39,1% em relação ao mesmo período de 2010.

Schaeffer afirmou ainda que, apesar do câmbio melhor para os exportadores, o secretário-executivo adjunto do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), afirmou que está mantida a meta de US$ 257 bilhões em exportações este ano. Segundo ele, com esse resultado e confirmada a previsão do Fundo Monetário Internacional (FMI) de crescimento mundial do comércio exterior em 19,7% este ano, o Brasil conseguirá ampliar a sua participação no comércio mundial para algo entre 1,4% e 1,5%. No ano passado, a participação brasileira foi de 1,36%. A meta do governo é atingir 1,6% do comércio mundial até 2014.

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