Brasília (ABr) – ?Chegaremos até o final do mandato com média de 100 mil empregos a cada mês?, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho. Segundo o ministro, em 2004, foram gerados 1,4 milhão de empregos formais e este ano, 1,2 milhão. Para o ministro, esse é um sinal de que a crise política não interferiu no crescimento do País. ?Se fosse para contaminar já teria contaminado, felizmente o Brasil continua crescendo, gerando empregos, gerando oportunidades?, disse o ministro.
Marinho defendeu a manutenção da meta do superávit primário (a diferença entre o que o País arrecada e o que paga, sem levar em conta a dívida pública) em 4,25% do Produto Interno Bruto (PIB), a soma de todos os bens e serviços produzidos no País. Para o ministro, a elevação do superávit significaria ?dar um tiro no pé? e traria menos investimentos para o País, sobretudo na área social.
?Não tem nenhum sentido aumentar o superávit. O que nós precisamos é, com um superávit de 4,25%, dar conta de sinalizar para o mercado interno e para o mercado externo que o Brasil tem responsabilidade fiscal. O presidente Lula não abrirá mão de manter essa responsabilidade fiscal, mas não tem sentido isso (aumentar o superávit)?, afirmou Marinho, durante café da manhã com jornalistas.
Questionado sobre a hipótese de a equipe econômica cogitar o aumento, o ministro afirmou que ?quem manda na equipe econômica é o presidente Lula?.