A partir do próximo dia 15 de abril a marca GVT será substituída pela Vivo, que a adquiriu em março de 2015. Mas produtos, serviços e valores não terão mudanças. Alguns planos da GVT ganharão nova nomenclatura, porém as condições contratuais permanecem inalteradas. De início, a Vivo vai oferecer pacotes integrados de telefonia fixa, banda larga e TV paga. Até o final do ano, a operadora pretende agregar ofertas com celular aos “combos”.
Para estimular a adesão a planos mais completos, a empresa está fazendo vários tipos de promoções. “O cliente Vivo ganha 1 a 5 GB extras sem custo, o GVT tem 25% de desconto no plano pós-pago ou 15% no Controle. É saudável demais em tempos de redução do orçamento”, destaca o diretor regional de mercado móvel da Telefônica Vivo, Jackson Rodrigues.
No Paraná, 19 lojas da Vivo e 36 revendas já comercializam os serviços. Até 15 de abril serão 61 revendas, além das lojas próprias. “As vendas convergentes crescem mês a mês. As pessoas estão saindo de casa para comprar telefonia fixa e TV paga, o que não era um hábito”, ressalta o diretor regional de mercado fixo da Telefônica Vivo, Ivan Roriz.
Mesmo com a crise, a empresa mantém seu plano de investimentos. Ano passado, aportou R$ 8,5 bilhões no país, dos quais R$ 1,23 bilhão no Paraná. Este ano, a previsão nacional é aplicar R$ 8,9 bilhões. Segundo os diretores, apesar da incorporação da GVT, não houve cortes de pessoal. Aos 17 mil colaboradores da Vivo, se somaram 18 mil da GVT, totalizando um efetivo de 35 mil trabalhadores.
Foco em dados
Ao contrário de TIM e Oi, que vêm apostando em planos de voz para várias operadoras, a Vivo planeja expandir as franquias de internet. “O pessoal não usa 10% dos pacotes de voz, mas quer cada vez mais internet. Nas próximas semanas vamos ampliar os limites de dados do nosso portfólio”, adiantou Rodrigues à Tribuna.
