O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) manteve a posição de que o Paraná tem foco de febre aftosa, apesar dos novos resultados do Laboratório Nacional Agropecuário (Lanagro), de Belém do Pará, indicarem o contrário. ?É só mais uma prova dizendo que a doença não é ativa?, afirmou ontem o superintendente do Mapa no Paraná, Valmir Kowaleski.

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Os novos resultados, que chegaram à secretaria estadual da Agricultura e Abastecimento na última sexta-feira, mostram que exames de 48 amostras coletadas em animais da Fazenda Cachoeira, em São Sebastião da Amoreira, deram negativo para a aftosa. Os exames são de prova Probang e Fixação de Complemento, realizado a partir da coleta de líquido esofágico faríngeo dos 209 animais suspeitos. ?Eles vêm confirmar aquilo que sempre defendemos. Ou seja, que o Paraná não tem febre aftosa?, afirmou o vice-governador e secretário estadual da Agricultura, Orlando Pessuti. Ontem, a assessoria de imprensa da secretaria informou que o governo pode tomar alguma medida com estes novos resultados, mas não adiantou quais.

O superintendente do Mapa, Valmir Kowaleski, voltou a dizer ontem que a sorologia no sistema EITB indicou que existiu, ou existe, a presença do vírus, o que já é o suficiente, segundo normas da OIE (Organização Internacional da Saúde Animal), para declarar o Estado como com foco de aftosa. ?Para nós, estes novos resultados não mudam em nada?, disse.

Sobre um possível acordo com o governo estadual para pôr fim ao impasse da febre aftosa no Paraná, Kowaleski afirmou que o Estado está tomando a decisão de promover, ou não, o sacrifício sanitário das 2.212 cabeças de gado. ?É o Estado que tem que tomar esta decisão, junto ao Ministério da Agricultura, o setor produtivo e o Conselho Estadual de Sanidade Agropecuário e dizer o que é melhor para o Estado.? (Lyrian Saiki) 

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