O custo da mão de obra voltou a pressionar o Índice Nacional de Custos da Construção – Mercado (INCC-M) em maio. Neste mês, o grupo registrou taxa de variação de 1,88%, ante alta de 1,15% em abril. O resultado, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), é uma consequência de reajustes salariais em São Paulo, onde a taxa de variação do grupo passou de 0,00% para 3,45%. De março para abril, o grupo Mão de Obra apresentou variação de 0,14% para 1,15%. No geral, o INCC-M saiu de alta de 0,84% para 1,24% no período.

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O grupo Materiais, Equipamentos e Serviços também registrou variação positiva, ao sair de 0,50% para 0,56%. O índice correspondente a Materiais e Equipamentos apresentou variação de 0,65%, ante 0,46% em abril. Dos subgrupos que fazem parte de Materiais e Equipamentos, apresentaram acréscimo em suas taxas de variação Materiais para Estrutura (0,51% para 0,98%) e Materiais para Instalação (0,13% para 0,15%).

Já o subgrupo Serviços passou de alta de 0,67% para 0,19%. A FGV destacou a desaceleração do subgrupo serviços técnicos (de 1,37% para 0,30%).

Entre as maiores influências positivas no INCC-M de maio estão Servente (de 0,89% para 2,51%), ajudante especializado (de 1,37% para 1,18%), carpinteiro (fôrma, esquadrias e telhado) (de 1,05% para 2,35%), pedreiro (de 1,30% para 1,99%) e vergalhões e arames de aço ao carbono (de 1,16% para 3,21%).

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Já na lista de maiores influências negativas aparecem condutores elétricos (de -0,91% para -1,17%), vale-transporte (de 0,40% para -0,40%), tijolo/telha cerâmica (estabilidade em -0,03%) e tinta a óleo (de 0,96% para -0,04%).