A forte desaceleração do Índice Nacional de Custo da Construção – Mercado (INCC-M) em julho ante junho, de 1,36% para 0,22%, foi influenciada pelo arrefecimento do índice que mede as variações em Mão de Obra, que saiu de 2,48% para 0,37%. Neste mês, houve reajustes salariais em Brasília, Rio de Janeiro e Porto Alegre, conforme Fundação Getulio Vargas (FGV).
O indicador referente a Materiais, Equipamentos e Serviços teve leve alta, de 0,02% para 0,03%. O subgrupo Materiais e Equipamentos também registrou taxa de 0,03% em julho após ter queda de 0,08%. A principal contribuição partiu de equipamentos para transporte de pessoas (-1,24% para -0,88%).
A parcela relativa a Serviços, por outro lado, desacelerou de 0,39% em junho para 0,06% neste mês por influência de taxas de serviços e licenciamentos, cuja taxa passou de 2,18% para 0,11%.
Entre as principais influências individuais de baixa no INCC-M de julho estão elevador (mesmo com a deflação menor, de -1,24% para -0,88%), cimento portland comum (apesar da aceleração da taxa, de -1,16% para -0,72%), vergalhões e arames de aço ao carbono (0,29% para -0,65%), ferragens para esquadrias (0,25% para -1,23%) e gesso (-0,65% para -0,93%).
Já as principais influências de alta foram servente (a despeito da desaceleração de 2,42% para 0,58%), ajudante especializado (mesmo com a taxa mais baixa, de 2,31% para 0,26%), pedreiro (apesar do alívio de 2,41% para 0,42%), carpinteiro (forma, esquadria e telhado), (mesmo com o arrefecimento de 2,69% para 0,39%) e engenheiro (a despeito da alta menos intensa, de 2,24% para 0,41%).