O ministro da Fazenda, Guido Mantega, voltou atrás hoje em relação a declarações que fez ontem no Rio de Janeiro sobre o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Na ocasião, ele disse que o PAC “poderia ter alguma postergação”. Hoje, no entanto, por meio de nota à imprensa, o ministro declarou que “a prioridade é terminar os (investimentos) que já estão em andamento, que levam um ano ou dois para terminar”. Quanto aos novos projetos do PAC, previstos para 2011, o ministro afirmou que começarão mais lentamente: “É mais uma questão de ritmo”.

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A nota foi publicada depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desmentiu a afirmação feita pelo ministro na véspera. O presidente acrescentou que havia conversado com Mantega por telefone pela manhã e que o mesmo também havia sido feito pela presidente eleita, Dilma Rousseff.

No comunicado, Mantega afirmou que o presidente tem razão quando diz que o objetivo dos cortes no custeio “é aumentar investimento em infraestrutura”. O ministro reiterou que, em sua apresentação, ontem, teria dito que a redução de gastos permitiria o aumento de investimentos e a redução dos juros. Ao chegar ao ministério ao final da manhã de hoje, depois de conversar com Dilma na Granja do Torto, Mantega não quis conversar com a imprensa.

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