O ministro da Fazenda, Guido Mantega, que permanecerá no cargo no governo de Dilma Rousseff, afirmou hoje que o objetivo do novo governo é que a dívida pública brasileira atinja 30% do PIB até 2014. “Hoje está em 41% do PIB. Já foi mais alta”, disse, durante o primeiro pronunciamento após ter seu nome confirmado por José Eduardo Cardozo, que trabalha na equipe de transição do governo.

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Segundo Cardozo, os ministros fariam um rápido pronunciamento e, em seguida, cada um responderia a cinco perguntas. Além de Mantega, também estavam presentes Alexandre Tombini, que ficará na presidência do Banco Central, e Miriam Belchior, que comandará o Ministério do Planejamento.

“Queremos um crescimento que não gere dívida pública e não aumente endividamento do Estado e não gere inflação”, disse Mantega. Só assim, segundo ele, o crescimento será sustentado. “O desenvolvimento será apoiado na solidez fiscal. Isso significa que vamos manter superávits primários que permitem reduzir déficit nominal e dívida pública brasileira.”

O ministro ressaltou também que o novo governo deseja a manutenção do “crescimento de qualidade”, aumentando os investimentos e fortalecendo o mercado interno, de modo a gerar milhões de emprego. “Esta é uma das prioridades máximas da equipe econômica.” Ele salientou que mais de 2,4 milhões de empregos com carteira assinada foram criados em 2010. “Em quatro anos, vamos continuar gerando empregos e combater a miséria. O objetivo de Dilma é erradicar a miséria em quatro anos.”

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