O ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou neste quinta-feira, 27, novas medidas de desonerações e disse que o momento é de colher os frutos das ações já realizadas. Segundo ele, o governo não pode mais abrir mão de receitas este ano.

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Perguntado sobre as demandas do setor de aço, Mantega disse estar preocupado com os aumentos de preço que ocorreram com as principais matérias-primas. “Estamos vendo o que podemos fazer para que produtos caiam e não subam, diminuindo custos para indústria brasileira que utiliza aço”, afirmou, para logo em seguida descartar uma desoneração específica para o segmento

“Não temos perspectivas de fazer desonerações para o setor porque já estamos com programa em curso e não dá para aumentá-lo, não temos condições ficais para aumentar”, admitiu. “Novas medidas ficam postergadas para não termos frustração da arrecadação. Temos que melhorar nosso desempenho fiscal”, completou.

Mantega afirmou que o aumento das alíquotas do IPI para linha branca e móveis anunciado nesta tarde vai gerar aumento de R$ 118 milhões na arrecadação em três meses. Já a renúncia, por não ter colocado a alíquota plena do IPI de julho a setembro, é de R$ 307,5 milhões, segundo o ministro. Questionado sobre o que ocorrerá após setembro, Mantega disse: “vamos ver”. “A ideia é a recomposição das alíquotas, mas podemos calibrar o tempo disso, dependendo da situação da arrecadação, do desempenho do setor e da inflação, porque essa alíquota tem reflexo nesses três elementos”, afirmou.

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