O ministro da Fazenda, Guido Mantega, não quis comentar na manhã desta quinta-feira (29) a possibilidade de mudanças no projeto que cria o Fundo Soberano do Brasil (FSB) e a proposta de elevação do superávit primário ainda este ano, ao chegar à sede do ministério em Brasília.
Na quarta-feira (28), Mantega discutiu a proposta de criação do Fundo Soberano com o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Aloizio Mercadante (PT-SP), e com o deputado Antonio Palocci (PT-SP). Ao final do encontro, Mercadante disse que houve um convencimento de que o fundo deveria ter características predominantemente fiscais. Ele defendeu o aumento do superávit primário, atualmente de 3,8% do Produto Interno Bruto (PIB) e que a nova meta seja explicitada pelo governo.
No final do dia, foi a vez de o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, se reunir com Mantega. Meirelles não deu declarações à imprensa.
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