O ministro da Fazenda, Guido Mantega, reagiu com ironia à demanda da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) que espera receber do governo R$ 300 milhões em taxas não pagas pela Receita Federal. Mais cedo, em reunião com o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa, o presidente da Febraban, Murilo Portugal, discutiu, entre outros temas, a dívida da Receita com as instituições financeiras. “Eu pensei que eles viessem trazer os R$ 300 milhões”, brincou Mantega, ao chegar à sede do Ministério.

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O valor da dívida é resultado de tarifas que o Fisco deveria ter pago aos bancos pelo serviço de recolhimento de tributos. De acordo com Portugal, o governo vai elaborar um cronograma de pagamento dessa dívida, que se refere aos tributos recolhidos em 2010 e que ainda não foram pagos pela Receita.

A Febraban também que negocia com o governo mudanças no sistema de recolhimento de tributos para baratear esse serviço. Hoje as tarifas variam de R$ 0,40, no débito automático, até R$ 1,39, para o pagamento do tributo na boca do caixa. A proposta é ampliar a possibilidade de recolhimento por débito automático.

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