O G-20 deve estabelecer um aumento de participação dos países emergentes no Fundo Monetário Internacional (FMI) em torno de 5%, disse o ministro da Fazenda, Guido Mantega, à “Agência Estado”, em Pittsburgh, ao retornar do jantar que abriu oficialmente o encontro de cúpula do grupo. “Eles já cederam”, afirmou o ministro, em relação aos países que mostravam resistência à mudança.
Mantega lembra que a proposta inicial do grupo que reúne os Brics (Brasil Rússia, Índia e China), feita no encontro ministerial do G-20 em Londres, havia sido de um aumento de 7%. Aquele encontro foi uma preparação para a reunião de cúpula que ocorre nesta sexta-feira, dia 25, e reúne chefes de Estado e de governo.
A reforma das instituições de Bretton Woods, das quais faz parte o FMI, é uma demanda que tem sido levantada pela equipe econômica brasileira antes mesmo do agravamento da crise mundial com a falência do banco de investimentos Lehman Brothers, em setembro de 2008. Nesta semana, o tema teve destaque no discurso feito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, no debate da 64ª Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York.
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