O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (9) que o governo perseguirá a meta cheia de superávit primário em 2011, ou seja, sem o abatimento das despesas previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Não será usado nenhum artifício. Não que já tenhamos usado. A palavra artifício é inadequada. O que usamos são instrumentos previstos na lei orçamentária e não vi ninguém questionar”, disse o ministro.
Ele previu também que este ano o governo não deve ter uma arrecadação excepcional como ocorreu em 2010.
Com relação ao aumento da inflação diante da divulgação do IPCA de janeiro, Mantega disse que o cumprimento da meta não significa cumprir o centro da meta. Segundo ele, havendo choque de oferta ou outras perturbações, a margem de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo na meta de inflação pode ser utilizada. “O BC (Banco Central) tem que perseguir o centro da meta, mas levando em conta essa margem”, disse.
O ministro lembrou que o BC já adotou medidas para combater a inflação, mas que a maior ação que está sendo adotada neste momento é a redução dos gastos do governo. Ele lembrou que, no ano passado, a inflação foi principalmente de alimentos e commodities e que este ano, da mesma forma, parte da inflação não depende de vontade do governo. Mantega citou, por exemplo, a cotação do petróleo e do trigo que é fixada nas bolsas internacionais.
Segundo ele, o que o governo brasileiro pode fazer é aumentar a oferta de produtos agrícolas brasileiros para tentar reduzir o preço dos alimentos internamente.09/02/2011 17:40 – NG/EC/SUPERÁVIT/MANTEGA
Mantega: nosso objetivo é fazer meta cheia de superávit
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Por Renata Veríssimo, Adriana Fernandes e Eduardo Rodrigues
Brasília, 09 (AE) – O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou hoje (09) que o governo perseguirá a meta cheia de superávit primário em 2011, ou seja, sem o abatimento das despesas previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). “Não será usado nenhum artifício. Não que já tenhamos usado. A palavra artifício é inadequada. O que usamos são instrumentos previstos na lei orçamentária e não vi ninguém questionar”, disse o ministro.
Ele previu também que este ano o governo não deve ter uma arrecadação excepcional como ocorreu em 2010.
Com relação ao aumento da inflação diante da divulgação do IPCA de janeiro, Mantega disse que o cumprimento da meta não significa cumprir o centro da meta. Segundo ele, havendo choque de oferta ou outras perturbações, a margem de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo na meta de inflação pode ser utilizada. “O BC (Banco Central) tem que perseguir o centro da meta, mas levando em conta essa margem”, disse.
O ministro lembrou que o BC já adotou medidas para combater a inflação, mas que a maior ação que está sendo adotada neste momento é a redução dos gastos do governo. Ele lembrou que, no ano passado, a inflação foi principalmente de alimentos e commodities e que este ano, da mesma forma, parte da inflação não depende de vontade do governo. Mantega citou, por exemplo, a cotação do petróleo e do trigo que é fixada nas bolsas internacionais.
Segundo ele, o que o governo brasileiro pode fazer é aumentar a oferta de produtos agrícolas brasileiros para tentar reduzir o preço dos alimentos internamente.