Mantega defende meta de inflação de 4,5%

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez nesta segunda-feira (4) uma defesa enfática da manutenção da meta de inflação de 4,5% para os próximos anos. No próximo dia 26, o Conselho Monetário Nacional (CMN), do qual o ministro faz parte, irá se reunir para estabelecer a meta de inflação para 2009. "(a meta de 4,5%) conseguiu compatibilizar um juro cadente, inflação sob controle e o crescimento econômico. Esses três fatores é que são importante", analisou o ministro, defendendo a manutenção da meta. "Aquilo que dá resultado deve ser mantido", sustentou.

Para o ministro, o Brasil encontrou o patamar ideal para a meta de inflação e poderia ser um erro reduzi-la como desejam alguns agentes do mercado. "Não adianta ambicionar uma meta de inflação muito baixa e quebrar a cara, como já aconteceu no passado", ponderou.

Segundo Mantega, uma meta abaixo de 4,5% pode gerar a necessidade de uma elevação dos juros básicos por parte do Banco Central, que em tese teria potencial para comprometer a expansão econômica. "Nada impede que consigamos, sim, a inflação abaixo do centro da meta", disse. "Mas eu gosto da meta de 4,5%".

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