O ministro da Fazenda, Pedro Malan, acaba de informar que o novo acordo do Brasil com o FMI estabelece que 59% do resultado do superávit primário das contas do setor público, previsto para o próximo ano, sejam realizados já no primeiro semestre de 2003. A meta continua inalterada, em 3,75% do PIB.
O ministro assegurou que essa informação já havia sido comunicada a todos os candidatos à Presidência da República, durante reunião com o presidente Fernando Henrique Cardoso, no dia 19 de agosto.
O ministro explicou que a realização do superávit ao longo do ano não se dá de forma linear – 50% no primeiro semestre e 50% no segundo semestre. Devido à sazonalidade de despesas e receitas, a experiência ao longo dos anos, segundo o ministro, mostra que mais de 60% do superávit é conquistado no primeiro semestre. Isso porque a arrecadação tende a ser mais elevada nos primeiros seis meses do ano, principalmente em função do pagamento do Imposto de Renda em abril. Os gastos, por outro lado, são maiores no segundo semestre.