A coalizão de negócios que se opõe à pretensão da Casa Branca de cobrar tarifas de produtos importados da China chegou a 107 grupos, incluindo pesos pesados do lobby em Washington, como a Federação Nacional de Varejo e a Associação da Indústria de Segurança.
O último esforço do grupo de lobistas é uma carta dirigida aos membros do Comitê de Meios e Recursos da Câmara, alertando que “o impacto de uma guerra comercial e de tarifas seria sentido por empresas, trabalhadores, agricultores, consumidores e em todos os setores da indústria nos EUA”.
O grupo quer que o governo Trump descarte seus planos de cobrar tarifas sobre até US$ 150 bilhões em importações da China.
Em vez disso, o grupo pediu que os EUA liderem uma coalizão internacional contra as práticas “desleais” chinesas. Esta ação incluiria “objetivos claramente definidos, prazos e negociações imediatas com a China”.
O governo americano disse que as tarifas são necessárias para fazer com que a China faça mudanças significativas, mas não declarou publicamente quais ações Pequim poderia tomar para que os EUA abandonassem a ameaça tarifária.
De acordo com a carta, organizada pela Federação Nacional de Varejo, que realiza reuniões periódicas do grupo, as tarifas “não avançam efetivamente nosso objetivo comum” de mudar as práticas chinesas, incluindo transferências forçadas de tecnologia e subsídios governamentais impróprios.
“As tarifas são impostos ocultos e regressivos que serão pagos pelas empresas e consumidores norte-americanos na forma de preços mais altos de produtos”, diz a carta. Fonte: Dow Jones Newswires.