Desde ontem, os 57 municípios atendidos pelo DDD 42, na região paranaense dos Campos Gerais, passaram a dispor das novas regras de portabilidade numérica. Com isso, 9.152.299 usuários de telefonia celular e fixa do Estado, ou 85,8% dos 10.664.237 usuários, já podem aderir às novas regras.

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Em todo o País, na última segunda-feira, mais de 17,2 milhões de usuários de telefonia fixa e móvel passaram a ter acesso à portabilidade numérica, o serviço que permite a troca de operadora com a manutenção do número do telefone. Com isso, já são 107,5 milhões de assinantes de telefonia no Brasil que podem usufruir do serviço.

De acordo com a Associação Brasileira de Telecomunicações (Abr Telecom), até o último dia 15 foram registrados 37.384 pedidos de mudança de operadora no Paraná, dos quais 24.899 já haviam sido concluídos.

O restante do Estado passará a contar com as regras, determinadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a partir do próximo dia 2 de fevereiro, quando adentram à portabilidade os DDDs 45, na região de Foz do Iguaçu, e 46, região de Pato Branco. As duas regiões somam 1,5 milhão de usuários.

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Entre as capitais que já contam com o serviço, Curitiba continua sendo o destaque. Após bater o recorde de pedidos no primeiro dia de operação da regra, a capital paranaense vem contabilizando uma das maiores médias de solicitações. Somente nos quatro primeiros dias da portabilidade, mais de três mil pedidos já haviam sido feitos.

Concorrência

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“O telefone já virou uma commoditie. Tudo vale para atrair o cliente. A Vivo procura uma oferta diferenciada, com a oferta de minutos extras para ligações locais, finais de semana de graça”, afirma o diretor da Vivo no Paraná, Marcelo Repetto. Mesmo considerando que a concorrência está mais pesada Repetto afirma que as ofertas que já existem para atrair o cliente já estão no limite.

Na mesma linha de pensamento, o diretor de marketing da Claro, Eduardo Coutinho, confirma que a sua operadora deve manter as ofertas ao consumidor, já que as considera bem agressivas. “Não há mais margem para subsidiar o aparelho. Com o dólar valorizado, o custo também aumentou, porém isso não foi repassado para o consumidor”, comenta.

Já o diretor de marketing da Tim, José Doroteu Fabro, entende que a tendência é de que subsídios de aparelhos, principalmente os de conta, continuem. “A portabilidade tem sido boa para nós, mas, principalmente, tem sido ótima para o cliente, que tem a opção de fazer a melhor  escolha.”