Maioria dos postos ainda não aumentou preços

O aumento do preço da gasolina e do óleo diesel nas refinarias – 4% e 6%, respectivamente – ainda não chegou à maioria dos postos de Curitiba. Ontem, era possível encontrar o litro da gasolina sendo vendido por diferentes preços: de R$ 2,06 a R$ 2,25. Nos postos em que houve aumento do combustível, a alta foi de R$ 0,05 a R$ 0,06. Com o fim do estoque na maioria dos estabelecimentos, o aumento deverá ser percebido neste final de semana.

“O estoque deve durar ainda três ou quatro dias”, afirmou o caixa do Posto Vitória III, bandeira BR, Rosenildo Campos. Segundo ele, até lá o preço do litro da gasolina deve permanecer o mesmo: R$ 2,19. O funcionário não soube informar o preço de custo do combustível, nem de quanto será a alta. Afirmou apenas que, há duas semanas, o litro era vendido a R$ 2,09.

No Posto 2001, bandeira Shell, o preço do litro da gasolina também não havia sido reajustado até ontem. Segundo o gerente Celso Santos, o aumento deve acontecer apenas hoje. “A distribuidora aumentou de R$ 1,98 para R$ 2,03 o litro da gasolina. Deveremos aumentar também R$ 0,04 ou R$ 0,05”, afirmou. Com isso, o litro passaria dos atuais R$ 2,17 para R$ 2,22.

Na esquina das ruas Sete de Setembro e Bento Viana, o posto da bandeira Texaco era um dos poucos que tinha o preço reajustado ontem. Segundo o gerente do estabelecimento, a gasolina passou de R$ 2,19 para R$ 2,25, e o diesel, de R$ 1,58 para R$ 1,66.

Alta do petróleo

A alta do barril do petróleo foi um dos principais motivos para o reajuste da gasolina e do óleo diesel. Desde junho, quando a Petrobras anunciou o último reajuste – média de 10% – o preço do barril de petróleo no mercado externo vem batendo recorde em cima de recorde, em decorrência da conjuntura internacional: aumento do consumo, nível baixo dos estoques e alguns dos principais países produtores e conflitos em regiões onde a atividade tem importância no contexto mundial.

Ainda assim, a empresa vinha mantendo os preços desde junho, alegando que não iria repassar para os consumidores a “oscilação” do preço do barril de petróleo no mercado internacional – o que só aconteceria quando se configurasse um novo patamar de preços.

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