Cerca de 77% do rebanho paranaense já se encontra com vacinação contra febre aftosa devidamente comprovada e inserida no sistema da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab).
Esse percentual será modificado diariamente até que todas as comprovações sejam devidamente averiguadas.
A Seab tem até o dia 30 de junho para enviar relatório completo para o Ministério da Agricultura e do Abastecimento.
O percentual apurado até esta terça-feira (03), três dias depois de encerrado o prazo dado para as comprovações de vacinação contra febre aftosa da campanha realizada no período de 1º a 20 de maio último, corresponde a 7,34 milhões de cabeças com cobertura vacinal, situação que gerou otimismo entre os técnicos da Seab.
?A comprovação é considera altíssima e aponta para uma vacinação em torno de 90%?, calcula Marco Antonio Teixeira Pinto, chefe da Divisão de Defesa Sanitária Animal (DAS) da Seab.
Segundo Teixeira Pinto, os técnicos das Unidades Veterinárias em todo o Estado estão fazendo o trabalho de inserção das comprovações no sistema, que é demorado porque implica em verificações e correções individuais o que gera um grande volume de trabalho no campo.
?Para se ter uma idéia, até a última segunda-feira (02) havia comprovação de 6,977 milhões de cabeças vacinadas. De um dia para o outro, foram acrescidas cerca de 400 mil cabeças devidamente comprovadas no sistema?, explicou.
?Essa evolução assegura uma expectativa tranqüila em relação a um bom índice de cobertura vacinal?, disse ainda Teixeira Pinto. Segundo ele, é importante no momento que o Paraná reconquistou o reconhecimento internacional de área livre de febre aftosa com vacinação que o produtor mantenha-se vigilante. ?A manutenção desse status é o que realmente vai abrir as possibilidades do mercado internacional para os pecuaristas paranaenses?, afirmou.
Teixeira Pinto informou ainda sobre os procedimentos adotados pela Seab que continuam a ser adotados em todo o Estado. O técnico alerta o produtor para que tenha a preocupação de movimentar apenas os animais devidamente vacinados, principalmente na região de fronteira onde o risco de se contrair doenças é maior. ?Movimentações de animais não-vacinados podem custar caro ao produtor e ao Estado?, alerta.
A Seab está harmonizando os trabalhos de combate à febre aftosa em conjunto com a Argentina. Várias reuniões entre o Paraná e o país vizinho já foram realizadas e outras estão agendadas para o controle do trânsito de animais na região de fronteira.