Os 29 principais municípios do Paraná puxaram a geração de empregos em 2006. É o que revelam os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego, divulgados ontem pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-Econômicos, regional Paraná (Dieese-PR). Enquanto os 29 principais municípios apresentaram crescimento de 4,93% no nível de emprego, com a geração de 62.988 vagas, os demais registraram crescimento de 4,74%, com 23.408 vagas.

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As dez maiores taxas de crescimento foram registradas em Pinhais (com aumento de 19,42% no nível de emprego), Colombo (10,42%), Araucária (8,13%), Sarandi (8,01%), Francisco Beltrão (7,93%), Almirante Tamandaré (7,81%), Telêmaco Borba (7,20%), Apucarana (6,67%), Arapongas (6,27%) e Curitiba (5,87%). ?É importante observar que entre esses dez municípios, cinco estão localizados na Região Metropolitana de Curitiba?, apontou o economista Sandro Silva, do Dieese-PR. Conforme dados que já haviam sido divulgados anteriormente, o nível de emprego na RMC cresceu 6,10% no ano passado, contra 4,08% do interior.

Já os menores índices de crescimento foram observados em Piraquara (queda de 2,15%), Paranaguá (-0,68%), Campo Mourão (-0,65%), Paranavaí (-0,12%) e Guarapuava (1,19%).

Mesorregiões

Entre as mesorregiões paranaenses, a do Noroeste foi a que apresentou o melhor desempenho no ano passado, com crescimento de 6,89% na geração de empregos, representando criação de 6.497 vagas – a maior parte delas na indústria de alimentos e bebidas, que absorveu 3.346 pessoas. A influência positiva veio sobretudo das microrregiões de Paranavaí e Cianorte.

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Em seguida vem o Sudoeste – principalmente as microrregiões de Francisco Beltrão e Pato Branco -, com crescimento de 6,68% e geração de 4.440 vagas, devido ao bom desempenho da indústria de transformação (2.070 postos de trabalho) e comércio (1.135). Na terceira posição aparece a Região Metropolitana de Curitiba, com crescimento de 5,72% e criação de 42.832 vagas, com destaque para o setor de serviços, que absorveu quase metade dos trabalhadores (21.086). A influência positiva veio das microrregiões de Curitiba e Lapa.

Na posição contrária, os piores resultados foram observados nas mesorregiões do Centro-Sul (crescimento de 0,20%, 109 vagas), conseqüência da redução do nível de emprego na microrregião de Palmas e o baixo crescimento ocorrido em Guarapuava; no Sudeste (1,37%, 562 vagas), resultado influenciado principalmente pela queda ocorrida na microrregião de União da Vitória e o baixo crescimento observado na microrregião de Irati; e no Centro Oriental (2,13%, 2.546 vagas), puxado pelo baixo crescimento observado nas microrregiões de Ponta Grossa e Jaguariaíva.

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