O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta terça-feira que, assim que o governo encaminhar a sua proposta de reforma tributária à Casa, ela será enviada com celeridade à Comissão de Constituição e Justiça para ter a admissibilidade analisada, e, aprovada, será juntada ao texto já em tramitação, do deputado Baleia Rossi (MDB-SP).

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A proposta do emedebista está sendo analisada por uma comissão especial. Por isso, de acordo com Maia, assim que os dois textos forem unidos, o colegiado reabrirá o prazo para que os deputados possam sugerir emendas às proposições. “Queremos fazer o debate de forma tranquila, profunda, para que a gente consiga pelo menos acabar com as distorções de um sistema onde ricos pagam menos impostos”, disse.

Apesar de defender uma análise profunda da questão, Maia garantiu que dará tempo de aprovar a reforma até o fim do ano. “Precisamos compreender esses dilemas, esses conflitos”, disse. Questionado sobre a iniciativa do Senado de também discutir uma proposta de reforma tributária, apresentada pelo ex-deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB), Maia afirmou que não há problemas. “Não estamos com pressa. Precisamos compreender esses dilemas, conflitos, partes do setor privado que não querem pagar impostos, mas vão ter que pagar, patriotismo tem que ser para todos os sistemas”, afirmou. Maia voltou a negar que seja possível recriar um imposto semelhante à antiga CPMF. “Nem eu nem o presidente Jair Bolsonaro queremos”, disse.

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