O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, usou um novo argumento para defender a agenda de reformas econômicas em tramitação no Congresso: a estabilidade política. Para o parlamentar, se o Estado não estiver reformado, o Brasil entrará no processo eleitoral de 2018 com “o risco do imponderável” no campo político.
“Se tudo que a gente está projetando caminhar de forma correta, em 2018 teremos condição de ter uma previsibilidade eleitoral muito maior e Michel Temer como o grande condutor do processo eleitoral”, disse Maia em evento em Brasília. “Com a economia dando certo, partidos da base estarão unidos, teremos uma candidatura muito forte qualquer nome que seja. Se não der certo (a agenda de reformas), teremos pulverização e o risco de algo fora dos padrões ocorrer é muito grande.”
Ao defender as reformas, Maia disse que é preciso que a agenda seja aprovada até o próximo ano. “Se o Estado não tiver reformado, entraremos em 2018 com o risco do imponderável”, disse. O presidente da Câmara reafirmou o compromisso com a agenda de reformas e disse que essa pauta tem seu empenho pessoal. “A gente sabe que não é fácil, é difícil. Mas cabe a cada um de nós cumprir sua missão”, disse. Maia participou de evento para inauguração do escritório de Brasília da agência de notícias Bloomberg.