O ministro do Trabalho e Emprego, Carlos Lupi, disse nesta quarta-feira (22) que a expectativa do governo é que a economia crie, em todo este ano, cerca de 1,6 milhão de empregos com carteira assinada. A estimativa foi feita durante o detalhamento do resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério, que registra todas as contratações e demissões feitas pelas empresas do setor privado no País.

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"Acho que podemos chegar a 1,6 milhão de empregos formais este ano porque há consistência dos bons indicadores econômicos e a geração de vagas com carteira assinada está diretamente relacionada com o crescimento econômico", afirmou Lupi.

No mês de julho, foram abertas 126.992 vagas formais, um número 17% menor que o registrado em julho do ano passado quando foram criadas 154.357 postos de trabalho. A redução no ritmo de geração de empregos no mês passado, segundo o ministro, se deve a uma forte queda no número de novos empregados do setor agropecuário. Segundo o ministério, houve uma antecipação de colheita de safras, particularmente a cafeeira este ano, que resultou em antecipação também das demissões. Em julho, o setor agrícola criou 7 mil novas vagas enquanto no mesmo mês de 2006 foram criados 27,7 mil empregos.

Serviços

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Também o setor de Serviços, embora ainda positivo, contribuiu para a redução das contratações em julho. Foram gerados 38,1 mil novos postos contra 52,1 mil no mesmo mês de 2006. Por outro lado, a indústria continua contratando mais. Em julho, foram criadas 28,9 mil novas vagas contra 20,9 mil no mesmo período do ano passado.

Nos sete meses deste ano, a economia já acumula 1,222 milhão de novas admissões formais contra 1,078 milhão nos mesmos sete meses de 2006. "Já acumulamos até julho tantos empregos formais quanto os acumulados nos 12 meses do ano passado", comemorou o ministro Lupi. Em 2006, foram criados 1,228 milhão novas vagas.

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