Na véspera de embarcar para Seul para participar da reunião do G-20, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que não apresentará propostas na reunião, mas vai discutir alternativas e que “dará palpites” como sempre fizeram os países ricos com o Brasil e os países pobres e em desenvolvimento, apresentando soluções para as crises econômicas que eles estavam enfrentando.
Para Lula, estes países ricos devem ter agora humildade de aprender com países como o Brasil que, para sair da crise, aumentaram o crédito interno, incrementaram sua economia e ampliaram suas exportações. Lula voltou a defender mecanismos de fiscalização do sistema financeiro para evitar novos problemas que atinjam todos e voltou a criticar medidas que propiciam a guerra cambial.
Mais uma vez, o presidente Lula evitou polemizar com o presidente norte-americano, Barack Obama, que, ao defender a injeção de US$ 600 bilhões na economia, disse que o que é bom para os Estados Unidos, é bom para o mundo. Lula disse que concordava “em parte” com o que Obama disse. Segundo Lula, “a verdade é que o que é bom para os Estados Unidos é bom para os Estados Unidos e o que é bom para o Brasil, é bom para o Brasil. Se a gente entender assim, melhor, mais claro, e mais soberano (será) o comportamento de cada país”. (