O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou há pouco na reunião de cúpula de L’Aquila,na Itália, que se tivesse que optar escolheria o G-20 (grupo formado pelas principais economias do mundo) e não o G-14 (grupo que surgiria da fusão dos países mais industrializados com os principais emergentes, mais a Rússia e o Egito) como principal organismo de governança global.

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Para o presidente, o G-20 é mais representativo e deve ser mais “valorizado” até a sua próxima reunião de cúpula, que se dará em setembro em Pittsburgh, nos EUA. Essa reunião, de acordo com Lula, terá especial importância, porque será o momento de verificar se as medidas recomendadas nas duas cúpulas anteriores estão sendo implementadas.

Durante a reunião do G-8 (grupo dos sete países mais industrializados e a Rússia), que foi encerrada há pouco em L’Aquila, Lula insistiu no fato de que várias medidas continuam no papel. Entre elas, estão a retomada das negociações da Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC), e a liberação de financiamentos pelo Fundo Monetário Internacional (FMI), com os recursos adicionais que recebeu de seus membros.

Lula ressaltou que a criação do G-14 também seria importante, porque significaria um peso maior das economias emergentes nas discussões de temas relevantes. Mas insistiu: “O G-20 é uma boa pedida”.

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