O Banco Real fechou o primeiro semestre do ano com lucro líquido de R$ 1,06 bilhão, resultado 16% inferior ao apurado em igual período de 2007. Segundo o presidente da instituição, Fábio Barbosa, a queda foi decorrente de ganhos de tesouraria menores no período por causa da elevação da taxa básica de juros, a Selic, iniciada em abril deste ano pelo Banco Central (BC). “Já nossos negócios com clientes, que são mais estáveis, continuam com forte crescimento.

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Barbosa se referiu ao ritmo acelerado da carteira de crédito da instituição. Apesar do início de alta da taxa Selic, que terminou o primeiro semestre em 12,25% ao ano, os empréstimos concedidos pelo Banco Real cresceram 33% no período e atingiram R$ 72,98 bilhões. O portfólio voltado para o crédito ao consumo, responsável pelo maior fluxo do banco, teve evolução de 35%, mesmo porcentual de crescimento do crédito para pequenas e médias empresas.

Já o crédito imobiliário, que ainda tem baixa representatividade na carteira total do banco, apresentou aumento de 46% no período e somou R$ 3,4 bilhões. Apesar do crescimento da carteira de crédito, o índice de inadimplência do banco continua comportado. Em junho de 2007, estava em 3,3% e em junho deste ano, em 3,2%. As receitas de prestação de serviços, outra fonte importante na composição do lucro dos bancos, tiveram expansão de 7%, com destaque para as provenientes do cartão de crédito, que cresceram 19%. No caso das tarifas bancárias, que passaram por mudanças no primeiro semestre, com a extinção de algumas taxas, as receitas continuaram a subir (3%). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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