A façanha dos sites de compras coletivas em formarem listas de pessoas interessadas em receber e consumirem ofertas e promoções, não só aprimorou o consumo, mas também está ampliando o interesse do varejo em se relacionar com clientes potenciais por meio das diversas ferramentas disponíveis na internet. A rede de relacionamento Facebook, por exemplo, desde o início deste ano, dobrou o número de usuários brasileiros, ultrapassando 20 milhões de perfis, ou seja, para quem quer prospectar negócios, a leitura ultrapassa o aspecto quantitativo. São 20 milhões de potenciais clientes que cadastram informações preciosas para quem quer prospectar novos clientes. E é por causa disso que, segundo especialista em Marketing Digital Cláudio Fricks, um dos principais erros cometidos pelas organizações que, simplesmente, decidem ingressar nessa rede é criar o perfil como se fosse uma Pessoa Física.

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“Além do risco de ter a página retirada em qualquer momento, já que os administradores do Facebook proíbem o uso dos perfis por empresas, ainda existe amadorismo no uso dessa ferramenta, pois nessa mesma rede é possível criar uma página”, esclarece Fricks. Segundo ele, a criação da página é simples e vem com uma série de dispositivos que ajudam a detalhar o perfil dos usuários que, ao clicarem na opção “curtir”, automaticamente passam a receber novidades de tal empresa. “Quando não é página, mas perfil, o visitante precisa enviar o pedido para ser adicionado. Já na página, que tem caráter de pessoa jurídica, por meio de um clique no ‘curtir’ o vínculo já é formado”, acrescenta.

Outras vantagens do uso do Facebook em caráter profissional é que na página o número de “fãs” é ilimitado, ao contrário do que ocorre no perfil de Pessoas Físicas, cujo número máximo de “amigos” cadastrados é de 5 mil.

Tais minúcias envolvendo o Facebook viraram tema de um curso promovido pela Faculdade de Ensino Superior do Paraná (Fesp), neste sábado. Em quatro horas, os participantes aprenderam na prática a criar a página para o fortalecimento de seus negócios. “O curso surgiu de uma demanda dos clientes que atendo via consultoria. Tanto o Facebook, quanto outros recursos virtuais de divulgação e fidelização de clientes, ao serem usados adequadamente, podem se mostrar valiosas ferramentas para o crescimento de qualquer empresa”, assegura Fricks, que ministrou o curso Facebook para empresas partindo do zero. “Deve-se escolher o recurso certo para cada estágio da venda. Estar entre as primeiras empresas localizadas pela busca no Google, ajuda atrair novos clientes. Já o Facebook permite que o empresário informe seus futuros clientes sobre os benefícios do produto ou serviço que está sendo oferecido”, compara.

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