A Cielo, controlada por Bradesco e Banco do Brasil, teve lucro líquido de R$ 1,580 bilhão em 2019, cifra 49,7% menor que a vista em 2018, de R$ 3,140 bilhão.
A geração de caixa medida pelo Ebitda da Cielo somou R$ 1,798 bilhão, redução de 50,6% em relação a 2018, de R$ 3,644 bilhões. Já a receita líquida da Cielo totalizou R$ 5,3 bilhões, queda de 17,8%, na mesma base de comparação.
O volume financeiro da Cielo totalizou R$ 683,1 bilhões em 2019, aumento de 9% em relação a 2018, de R$ 626,5 bilhões. No ano passado, a Cielo capturou 7,1 bilhões de transações, aumento de 2,9% em relação a 2018.
Em relatório que acompanha suas demonstrações financeiras, a Cielo destaca que 2019 foi um ano de mudanças para o Brasil e para o mercado de meios de pagamento. Menciona ainda as alterações estruturais feitas pela atual gestão, sob o comando de Paulo Caffarelli, com ênfase em três unidades de negócios: Grandes Contas, Varejo e Empreendedores.
Adicionalmente, a companhia implementou um novo modelo comercial, contratando mil vendedores, chamados de hunters com o objetivo de trazer novos clientes. Como resultado, aumentou em 18% a quantidade de clientes, atingindo a marca de 1,6 milhão.
“Terminamos 2019 convictos de que cumprimos nossa missão. Estamos preparados para 2020, ano em que a Cielo completa 25 anos de existência e liderança”, acrescenta a Cielo.
Os gastos totais (custos e despesas) na Cielo, desconsiderando os efeitos de equivalência patrimonial, totalizaram R$ 4,114 bilhões, aumento de 9,7% em relação a 2018.