Foster City, 21 (AE) – O lucro da Visa cresceu 10% no primeiro trimestre, para US$ 1,71 bilhão, ou US$ 0,71 por ação classe A. Em igual período um ano antes, a empresa havia lucrado US$ 1,55 bilhão, ou US$ 0,63 por ação. Segundo a companhia, gastos com cartões de débito e crédito têm crescido devido à migração dos consumidores para pagamentos eletrônicos.
Sem considerar itens extraordinários, o lucro da empresa foi de US$ 0,68 por ação. Já a receita da Visa subiu para US$ 3,63 bilhões no trimestre encerrado em 31 de março, o que representa um aumento de 6,45% em relação aos US$ 3,41 bilhões faturados nos três primeiros meses de 2015. Analistas consultados pela Thomson Reuters previam, em média, lucro excluindo itens extraordinários de US$ 0,67 por ação, e receita de US$ 3,6 bilhões.
Apesar da melhora no desempenho financeiro do primeiro trimestre, a Visa comentou que não tem visto melhora substancial nas tendências econômicas.
A empresa alertou para o enfraquecimento das operações no Brasil, na China e em economias baseadas no petróleo. “Os ventos contrários com o fortalecimento do dólar americano, a baixa nos preços do petróleo e uma economia global desigual são o caminho para o contínuo baixo gasto entre fronteiras, mas o gasto doméstico continua em níveis razoavelmente fortes”, disse o presidente-executivo da Visa Charlie Scharf.
As ações da companhia declinaram 4,6% após o anúncio de que a empresa compraria a divisão europeia. O acordo busca centralizar as operações globais da empresa, supostamente incluindo 4,7 bilhões de euros em pagamentos, desencadeados pelo cumprimento de metas de receita após o quarto ano do fechamento do negócio.
Inicialmente, o acordo era avaliado em 21,2 bilhões de euros. Fonte: Dow Jones Newswires.