Foto: Cíciro Back/O Estado

Copel: melhor resultado anual.

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O lucro líquido acumulado da Copel de janeiro a setembro deste ano, de R$ 932 milhões, já é maior que o melhor resultado anual apurado na história da companhia, que foi de R$ 502,4 milhões em 2005 e o triplo do lucro registrado em igual período do ano que passou, de R$ 309 milhões. Considerando apenas o desempenho no terceiro trimestre, o lucro da Copel chegou a R$ 192,1 milhões.

Os números foram considerados ?excepcionais? pelo presidente Rubens Ghilardi, que já projeta fechar este ano com um resultado histórico. ?Trabalhamos com a expectativa de encerrar 2006 contabilizando lucro líquido superior a R$ 1 bilhão?, antecipa Ghilardi. O resultado revela uma rentabilidade de 23% sobre seu patrimônio líquido.

Araucária

Rubens Ghilardi também disse que quer concluir ainda em novembro os entendimentos com a Petrobras para o arrendamento da Usina de Araucária, que seria alugada à estatal petrolífera por um ano com possibilidade de prorrogação. ?As conversas surgiram porque a Petrobras, uma das maiores comercializadoras de eletricidade do país, nos procurou propondo-se a arrendar a Usina de Araucária?, informou o presidente.

Receitas

Os números divulgados pela Copel ao final dos nove primeiros meses de 2006 mostram receita operacional líquida de R$ 3 bilhões 977 milhões, com acréscimo de 11% sobre o mesmo período do ano anterior, e lucro operacional de R$ 1 bilhão 469 milhões, quase três vezes maior que os R$ 502 milhões apurados em 2005. A capacidade de geração de caixa (Lajida – lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) atingiu R$ 1 bilhão 432 milhões e foi 77% maior que o dos nove primeiros meses do ano passado (R$ 811 milhões). Desconsiderados os efeitos da reversão dos créditos provisionados para a conta do gás, o Lajida teria sido de R$ 1 bilhão 133 milhões.

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Os investimentos da Companhia entre janeiro e setembro deste ano totalizaram R$ 777 milhões. A área de distribuição de energia recebeu R$ 214,8 milhões para obras de expansão, modernização, melhoria e manutenção das redes e a de transmissão, R$ 105,3 milhões para construção e reforço de subestações e linhas. Os investimentos em telecomunicações somam R$ 19,6 milhões neste ano. Os projetos na área de geração absorveram recursos de R$ 4,4 milhões. (AEN)