A China Petroleum & Chemical Corp. (Sinopec), maior refinaria da Ásia em capacidade, informou hoje que o lucro líquido do primeiro semestre mais que quadruplicou, puxado pelo aumento dos preços dos combustíveis na China.

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O lucro líquido dos seis meses encerrados em 30 de junho foi de 33,25 bilhões de yuans (US$ 4,89 bilhões), ante 7,68 bilhões de yuans no mesmo período do ano passado. O valor ficou bem acima da média estimada por sete analistas consultados pela agência Dow Jones, de 26,5 bilhões de yuans.

A receita do período, contudo, caiu 27%, para 534 bilhões de yuans, ante 731 bilhões de yuans no mesmo período em 2008. Essa diminuição foi provocada pelas contribuições menores nos segmentos de produção e exploração de petróleo.

A queda nas cotações do petróleo fez com que a operação de produção de petróleo e gás da Sinopec registrasse lucro operacional de 5,5 bilhões de yuans no primeiro semestre, valor bem inferior aos 27,1 bilhões de yuans no mesmo período em 2008.

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De acordo com a companhia, o preço médio de venda do petróleo cru caiu 60% na comparação com os primeiros seis meses do ano passado, para 1.699 yuans por tonelada.

Já a operação de refino saiu de um prejuízo operacional de 46,55 bilhões de yuans no primeiro semestre do ano passado, para lucro de 19,9 bilhões de yuans neste ano, ajudada pela decisão do governo chinês de diminuir o controle de preços.

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O país ajustou os valores domésticos de combustíveis várias vezes no primeiro semestre para acompanhar as oscilações do mercado. Além disso, sob as novas regras de precificação introduzidas em janeiro, as refinarias têm garantida uma margem de lucro de 5% toda vez que as cotações do petróleo ficarem abaixo de US$ 80 por barril.

O contrato referência da commodity negociada na New York Mercantile Exchange (Nymex) iniciou o segundo trimestre valendo US$ 53 o barril e encerrou o período cotado a US$ 69 o barril.

Su Shulin, presidente da Sinopec, disse por meio de nota que a companhia mantém, por enquanto, a meta de refinar 184 milhões de toneladas de petróleo bruto, das quais 97,1 milhões de toneladas deverão ser processadas no segundo semestre. As informações são da Dow Jones.