economia

Lucro da Bunge recua 50,6% no 3º tri ante 2015, puxado grãos e oleaginosas

A Bunge reportou lucro líquido de US$ 118 milhões no terceiro trimestre de 2016, encerrado em 30 de setembro, o que representa uma queda de 50,6% sobre o resultado positivo de US$ 239 milhões obtido em igual período de 2015. A companhia atribuiu a queda no desempenho no período ao setor de agronegócios, que inclui grãos e oleaginosas, por causa queda da colheita na América do Sul, principalmente no Brasil, reduzindo assim o resultado da originação e do esmagamento de soja.

O lucro operacional antes de juros e tributos (Ebit) no terceiro trimestre de 2016 foi de US$ 199 milhões, queda de 45,7% sobre os US$ 367 milhões no período encerrado em 30 de setembro de 2015. No setor de agronegócios, o Ebit recuou de US$ 322 milhões para US$ 83 milhões entre os períodos. “As condições desafiantes do mercado e as vendas de agricultores levaram a um resultado menor que o esperado no trimestre”, informou o CEO da Bunge, Soren Schroder.

Por outro lado, em razão da melhora dos preços de açúcar e etanol, o lucro operacional do segmento de açúcar e bioenergia da companhia disparou entre os trimestres, de US$ 3 milhões para US$ 35 milhões. Segundo a companhia, em nota, “os melhores resultados no trimestre foram impulsionados principalmente pela operação de cana-de-açúcar, que se beneficiou pelos preços do açúcar e do etanol. Os resultados de trading e distribuição foram maiores com margens melhores que compensaram os volumes menores”.

Nos nove meses de 2016, a Bunge relatou lucro líquido de US$ 474 milhões, ante US$ 588 milhões no período de janeiro a setembro de 2015.

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