O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, admitiu hoje que, se for necessário, a Petrobras poderá, eventualmente, contratar outras empresas como prestadoras de serviço para ajudá-la na operação dos campos de produção do pré-sal.
“Se for o caso, se houver necessidade de acelerar a produção, ela poderá convidar outras empresas ou prestadoras de serviço para auxiliá-la em determinado campo”, declarou o ministro.
No entanto, Lobão ponderou que a intenção do governo é de que a Petrobras não precise dessa ajuda. “Não estamos contemplando essa hipótese. Achamos que a Petrobras dará conta de tudo”, disse Lobão.
O ministro afirmou que os projetos que tratam do marco regulatório do pré-sal não preveem nem proíbem a contratação de prestadores de serviço pela Petrobrás.
Lobão, que participou hoje de audiência pública conjunta das comissões de Infraestrutura e de Assuntos Econômicos do Senado, reiterou que a posição dada ao governo pelo presidente da Câmara, Michel Temer, é de que, mesmo sem o regime de urgência constitucional, a tramitação dos projetos na Casa será rápida.
“Trabalhamos com o cronograma de aprovar (os projetos) na Câmara até 10 de novembro, nas palavras do presidente da Câmara”, disse Lobão. Assim, na prática, o novo prazo acordado entre Câmara e governo representa um aumento de 15 dias em relação ao prazo original.