O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, disse hoje que não há possibilidade de o Brasil passar por um novo “desastre” como o do racionamento de energia de 2001 e 2002. “Hoje temos quase todo o sistema elétrico interligado e também fazemos leilões para oferecer energia de reserva”, disse o ministro. Ele lembrou que o Tribunal de Contas da União (TCU) calculou que o apagão de 2001 custou ao País cerca de R$ 45 bilhões, “além dos desdobramentos na queda da atividade econômica”.

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Esse valor, corrigido pela inflação medida pelo Índice Geral de Preços – Mercado (IGP-M), da Fundação Getúlio Vargas, foi calculado pelo TCU a partir de auditoria feita na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). Ele leva em conta as perdas repassadas pelas distribuidoras de energia elétrica. Desse total, afirma o TCU, 60% foram pagos pelas tarifas dos consumidores e o restante pelo Tesouro Nacional. O estudo não leva em conta os impactos do racionamento na atividade econômica e na arrecadação de impostos, o que elevaria a conta de maneira significativa.

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