O Banco Popular do Brasil terá seguro, poupança e linha de crédito para aquisição de bens de consumo duráveis dentro de 90 dias. A informação é do novo presidente do banco, Geraldo Magela, que assumiu o cargo ontem. Os detalhes dos novos produtos, como limites e taxas de juros, ainda estão sendo discutidos na área técnica do banco.

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Magela explicou que o crédito para bens duráveis deverá contar com o apoio da própria indústria. Para incentivar a venda de geladeiras, máquinas de lavar, entre outros produtos, a indústria irá oferecer parte da garantia dos empréstimos, mas os próprios bens poderão ser utilizados como garantia de pagamento.

Interior

Em seu discurso de posse, Magela destacou o papel de interiorização do banco. Segundo ele, os postos do Banco Popular do Brasil servirão para ampliar a capilaridade do Banco do Brasil. ?Vamos ampliar um trabalho de complementaridade de rede do Banco do Brasil?, disse.

Esse esforço, segundo ele, vai permitir, por exemplo, que aposentados e pensionistas de municípios que não contam com agências do BB possam receber seus benefícios sem precisar se deslocar para outra cidade.

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?O Banco Popular tem que ampliar sua rede de atendimento onde não é viável ter agência bancária?, disse ao avaliar que, recebendo o pagamento no próprio município, o cidadão vai gastar o dinheiro no interior, contribuindo para o desenvolvimento da cidade.

Carteira

Em nove meses de existência, o Banco Popular do Brasil conquistou 1,3 milhão de contas abertas, das quais cerca de 800 mil em operação, e já concedeu um total de R$ 54 milhões em empréstimos pessoais com um valor médio de R$ 87.

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Na próxima segunda-feira, quando será sancionada a lei do microcrédito pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Banco Popular do Brasil vai assinar o primeiro contrato de microcrédito produtivo orientado, produto voltado para a geração de renda, cujo limite de empréstimo é de R$ 1 mil. As taxas de juros dessa modalidade de crédito não foram divulgadas pelo banco.

O ministro do Trabalho, Ricardo Berzoini, que participou da solenidade de posse de Magela, disse que a nova lei irá permitir o repasse de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para que as instituições financeiras ofereçam o microcrédito produtivo. A expectativa é que sejam disponibilizados R$ 200 milhões em recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador), o que ainda precisa de aprovação do Conselho Deliberativo do fundo.