Os líderes da União Europeia (UE) expressaram confiança hoje, numa reunião em Luxemburgo, de que a Grécia aceitará as reformas econômicas necessárias, a fim de receber a próxima parcela de ajuda financeira e evitar um default (não pagamento da dívida pública). “Essas medidas deverão assegurar que a Grécia continue a corrigir suas finanças públicas e reformar sua economia para criar condições para um crescimento sustentável e empregos”, afirmou o comissário europeu para Assuntos Econômicos, Olli Rehn.

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Os ministros das Finanças da zona do euro também concordaram que o “status de credor preferencial” para o fundo de resgate permanente da região a partir de 2013 – o Mecanismo Europeu de Estabilidade (ESM, em inglês) – será descartado para países que já participam de um programa de resgate. Há temores que esse status desencoraje os investidores privados a comprar os títulos, porque o mecanismo será pago em primeiro lugar no caso de inadimplência.

“É uma boa notícia para a Grécia. É uma boa notícia para a Irlanda. É uma boa notícia para Portugal”, declarou o presidente do grupo de ministros de Finanças da zona do euro, o Eurogrupo, Jean-Claude Juncker. Os ministros concordaram sobre um tratado para o mecanismo, pavimentando o caminho para que os governos nacionais votem nos próximos dias.

Os líderes europeus repetiram que o acesso ao ESM virá com condições rigorosas e que os credores privados vão participar. O envolvimento do setor privado “será a regra” para o mecanismo, afirmou Klaus Regling, chefe do mecanismo de estabilização financeira da zona euro (EFSF, em inglês), o precursor do ESM. No entanto, os líderes acrescentaram que o envolvimento do investidor privado será voluntário no resgate da Grécia para evitar um default.

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Nova reunião

Os ministros de Finanças da zona do euro vão se reunir em uma sessão extraordinária no dia 3 de julho, para tratar da situação da Grécia, segundo Jean-Claude Juncker. Uma decisão formal sobre o desembolso de 12 bilhões de euros para a Grécia deverá ser tomada no começo de julho, após o governo grego se comprometer com um novo pacote de austeridade, afirmou Juncker, que também é primeiro-ministro de Luxemburgo. As informações são da Dow Jones.

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