Os leilões das quatro licenças da telefonia celular de terceira geração (3G) na área 4 – correspondente à Região Metropolitana de São Paulo – renderam ao governo R$ 759,3 milhões, o que representa um ágio de 50,87% em relação ao somatório dos preços mínimos, que é de R$ 503,2 milhões. Foi o menor ágio pago por área no leilão de 3G, iniciado ontem pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

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No leilão das licenças da primeira área, correspondente aos Estados do Rio de Janeiro, Espírito, Sergipe e Bahia, o ágio foi de 160,45%. O ágio de uma das licenças dessa área chegou a 273 92%. Na segunda área (regiões Sul, Centro-Oeste e Estados de Tocantins, Rondônia e Acre), o ágio foi de 72,33%.

O ágio mais baixo registrado no leilão das licenças para a Região Metropolitana de São Paulo pode ser explicado pelo fato de a Anatel ter casado com essa área a obrigação de a empresa vencedora operar também no Norte do País (Amazonas, Amapá, Pará e Roraima, além do Maranhão). As operadoras Vivo, Tim, Claro e Oi – que arremataram as quatro licenças da área 4 – terão que ampliar a cobertura de serviços de telefonia celular para 265 municípios do Amazonas, Amapá, Pará, Maranhão e Roraima que ainda não têm os serviços.

Esses municípios mais a Região Metropolitana de São Paulo têm uma população total de 39,7 milhões de pessoas e 22,4 milhões de telefones celulares.

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Hoje, o governo já arrecadou com os leilões da Anatel R$ 1,994 bilhão. Desde ontem, o total arrecadado já chega a R$ 4,44 bilhões.