O Ministério da Agricultura informou que as unidades produtoras de carne de aves de Capinzal (SC), da BRF Brasil Foods; de Cafelândia (PR), da Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) e de Jarinu (SP), da Rigor Alimentos, foram liberadas do regime especial de fiscalização e estão aptas a prosseguir com a venda do produto.
Nota divulgada pelo órgão informa que análises realizadas por técnicos constataram que as empresas estão cumprindo os padrões estabelecidos em legislação quanto à adição de água nas carcaças e cortes. A Portaria Nº 210/1998 delimita que esses itens posam ter até 6% de água depois de descongelados.
No regime especial de fiscalização, a empresa deve revisar seus sistemas de controle de qualidade e realizar análises dos seus produtos antes de liberá-los para comercialização. A medida não implica suspensão da produção ou apreensão de produtos no comércio. O ministério também informou que entre 2009 e 2010, houve a coleta de cerca de 600 amostras de carcaças e cortes de aves congeladas e resfriadas no comércio varejista e nas indústrias.
As três empresas foram temporariamente impedidas de comercializar carnes de ave in natura congeladas e resfriadas após fiscalização do Ministério da Agricultura constatar que os produtos tinham água acima do permitido pela legislação. Ontem, a União Brasileira de Avicultura (Ubabef) e a BRF Foods contestaram a metodologia usada pelo ministério para aferir a quantidade de água no produto que, segundo eles, não é baseada em critérios técnico-científicos.