O Brasil está preparado para receber investimentos em infraestrutura e oferecer segurança aos investidores privados, disse o ministro da Fazenda Joaquim Levy, num evento paralelo às reuniões de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial. Uma economia “grande como a do Brasil, em termos de população e recursos naturais”, acrescentou, oferece ao setor privado muitas oportunidades de participação. Capitais de todo o mundo, têm sido aplicados em infraestrutura no Brasil há mais de cem anos.

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Levy destacou a possibilidade de parceria do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) com os investidores e os planos de atuação conjunta com o mercado de capitais. Citou também o trabalho das agências reguladoras no acompanhamento da execução dos projetos.

O País, disse ele, tem regras claras, e as agências, com experiência de 20 anos, têm autonomia para resolver problemas. Ao apresentar esse ponto, omitiu a tradicional oposição do PT – e da presidente Dilma Rousseff – à autonomia formal e à independência política dos órgãos reguladores.

Levy falou sobre oportunidades de investimento em um painel sobre infraestrutura, com participantes do Peru, Índia, Reino Unido e do FMI. Quase no final, o apresentador do painel fez uma pergunta sobre corrupção nos projetos de investimento. Três dos convidados responderam, até com bom humor, mas, quando chegou a vez de Levy, o apresentador interrompeu a sequência e passou às perguntas do público. Mas uma jornalista brasileira reapresentou a pergunta. Levy limitou-se a falar sobre a independência do Judiciário e a importância de uma imprensa livre e investigativa. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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