O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, citou no período da noite de quinta-feira, 24, o livro “Tufão”, do escritor polonês Joseph Conrad (1857-1924) para explicar a tormenta pela qual passa a economia brasileira. O enredo do romance se desenrola dentro do navio Jukes, que em certo momento se vê absorvido pela força desestabilizadora de um tufão.

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“Na verdade, o furacão atingira o navio com toda sua força, devastando o tombadilho; e os marinheiros aturdidos e desesperados refugiavam-se no corredor de bombordo sob a ponte de comando”, diz o romancista. Mas o capitão, segundo o ministro Levy, conseguiu vencer a turbulência e conduzir a embarcação e todos que estavam a bordo a um porto seguro.

Assim, de acordo com o ministro, que participou na quinta-feira à noite de premiação “Melhores da Dinheiro” da Revista IstoÉ Dinheiro”, deverá ser com a economia brasileira, que passa por uma tempestade, mas reencontrará o caminho do crescimento graças à medidas que estão sendo e continuarão sendo tomadas pelo governo.

Para Levy, alguns setores da economia já começam a responder de forma positiva às medidas que já foram tomadas, embora os resultados possam, ainda, não estar sendo vistos por todos. A convergência das expectativas de inflação para dentro da meta, é um exemplo, segundo ele.

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O ministro, em mais uma analogia entre o furacão que se abateu sobre o Jukes e a tormenta que por hora assola a economia brasileira, voltou a dizer que parte considerável da atual crise econômica doméstica advém de variáveis não econômicas e que se não fossem elas, a economia brasileira estaria produzindo resultados bem melhores.

“Todo ajuste traz custos no curto prazo e benefícios de forma moderada”, disse Levy para uma plateia de empresários e políticos. Mas ele assegurou estar certo de que o País vai retomar o crescimento em breve, desde que as medidas pertinentes ao ajuste econômico e fiscal sejam aprovadas.

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